Frida Kahlo é a mais importante pintora mexicana do século XX.
Era uma mulher provocante e de beleza exótica, destacando os seus penteados e sua sobrancelha que se parecia com um pássaro negro. Ela reflete seu íntimo com imagens de sofrimento, destruição, perda e mutilação. Apesar dos fragmentos de sua vida, sempre se mostrou resistente ao caos do seu interior.
Podemos dizer que Frida teve uma vida dolorida: desde pequena sofreu de algumas doenças, iniciando com uma poliomelite aos 6 anos que a deixou com uma perna atrofiada. Aos 18 anos, sofreu um grande acidente que destroçou o seu corpo, sendo estes talvez os motivos para superar seus grandes desafios. Mas, o grande acidente de sua vida foi casar-se com Diego Rivera aos 22 anos, o qual obteve um relacionamento tumultuado.
Frida era uma mulher introspectiva e descobriu na pintura uma forma de retratar os seus próprios sentimentos, com um olhar profundo, principalmente em relação ao seu corpo. A auto-observação era o tema de suas pinturas, uma forma de reconhecer a sim mesma.
Ao mesmo tempo em que Frida possuía ar dominante e fascinante, era uma mulher frágil, e essa dualidade tem conquistado muitos Fridomaníacos no mundo contemporâneo.
Era uma mulher politizada, intelectual e conseguiu eternizar a si mesma fugindo do convencional e retratando sua própria excentricidade.
Texto postado originalmente no blog Artilharia Cultural por @menteflutuante.
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