Entrevista com Gabb Cherry Rat da Banda Cherry Rat e os Gatunos
11:19:00
Se tem uma coisa que gosto de falar aqui no blog, são algumas cantoras que gosto e admiro e que são referências no universo vintage e retrô. Já mencionei sobre a irlandesa Imelda May e também sobre a húngara Rhythm Sophie. Mas, dessa vez não foi preciso ir tão longe, pois quem está no blog hoje é a Gabriela, mais conhecida como Gabb Cherry Rat da banda Cherry Rat e os Gatunos.
A Gabb é de São Carlos, interior de São Paulo, e posso afirmar que ela tem o mesmo talento e potencial que as estrangeiras Imelda e Rhythm, seja no timbre de voz, na atitude ou no visual com esse lado mais retrô.
A Gabb é membro-fundadora da banda Cherry Rat e os Gatunos que existe desde 2010 e agora estão se preparando para lançar o primeiro CD da banda.
Só que desça vez eu não vou falar muito sobre ela, vocês podem saber mais lendo a entrevista ;-).
Quando iniciou seu interesse pela cultural rockabilly, vintage e retrô?
A Banda é de São Carlos, como está o cenário musical nessa região? Há uma valorização fonográfica? Existem muitos adeptos ao estilo rockabilly?
Fora do universo rockabilly, como as pessoas enxergam e identificam seu trabalho? Há uma valorização do que você faz?
Quais são os artistas que influenciam a banda?
Além da música, quais as suas referências femininas para compor o seu estilo visual?
A Gabb é de São Carlos, interior de São Paulo, e posso afirmar que ela tem o mesmo talento e potencial que as estrangeiras Imelda e Rhythm, seja no timbre de voz, na atitude ou no visual com esse lado mais retrô.
A Gabb é membro-fundadora da banda Cherry Rat e os Gatunos que existe desde 2010 e agora estão se preparando para lançar o primeiro CD da banda.
Só que desça vez eu não vou falar muito sobre ela, vocês podem saber mais lendo a entrevista ;-).
Quando iniciou seu interesse pela cultural rockabilly, vintage e retrô?
Gabb Cherry Rat: Comecei ouvindo rockabilly há uns 3 anos atrás, estava a procura de um som que me agradasse, com o qual eu pudesse dançar, me divertir e mostrar o que sou por dentro. Foi assim que me apaixonei pelo rockabilly e por tudo que se relaciona a cultura 50’s.
De onde venho inspiração para usar o codinome Cherry Rat?
Gabb: Foi um pouco difícil. Começamos pela escolha do nome da banda. Gostaríamos de algo que tinha a ver com gatos e então me lembrei de um episódio de Chaves, no qual começam a chamá-lo de ladrão e um dos personagens o chama de “gatuno”. Depois disso, precisava de um nome pra mim, então logo pensei “gato x rato”, daí surgiu Rat. Cherry simplesmente é algo que simboliza as meninas do rockabilly hoje, nas roupas, tattoos, acessórios, etc...
A Banda Cherry Rat e os Gatunos iniciou no final de 2010. Como vocês idealizaram o projeto e quais são os planos futuros da banda?
Gabb: Na verdade foi sem querer. Eu queria muito voltar a ter uma banda e então quando conheci o Lex ele me disse que tocava baixo acústico. Um belo dia, Skinny Jim veio me pedir pra convencer o Lex a patrocinar uma festa rockabilly dele, que nunca aconteceu, mas foi aí que começamos a conversar e eu disse que estava a procura de um baterista rockabilly, falei com a pessoa certa. Depois disso, convidamos Ed Sound que já era nosso conhecido pra fazer parte da banda e foi aí que tudo começou.
Para o futuro, há muitas surpresas. Estamos finalizando algumas músicas próprias, estamos modificando o repertório (de leve), preparando estampas pra produzir umas camisetas e também nos preparando pra gravar nosso primeiro CD.
Bem lembrando, após quase dois anos de trabalho, agora a banda está em estúdio gravando seu primeiro CD. Quais são as expectativas?
Gabb: As expectativas são muitas. Estou super ansiosa com isso, mas preciso manter a calma pra conseguir compor mais músicas. Pretendemos colocar algumas músicas cover no CD, talvez 2 ou 3, mas eu gostaria que ele fosse, em sua maior parte, autoral.
A Banda é de São Carlos, como está o cenário musical nessa região? Há uma valorização fonográfica? Existem muitos adeptos ao estilo rockabilly?
Gabb: Em São Carlos a cena acontece de uma forma muito interessante. Aqui existem muitas bandas de todos os estilos imagináveis e o público assiste a todos eles, conhecendo ou não.
Mas se tratando de rockabilly tem uma galera que sempre está nos shows da cidade e da região e sempre estão nos eventos que acontecem em todo o país, relacionados ao estilo. Tentamos divulgar o máximo possível o rockabilly com a banda e também com o programa de rádio “Let’s Bop” do nosso baterista Skinny. Quanto mais pessoas conhecerem o estilo, melhor. Esperamos sempre mais adeptos do movimento.
Com o crescimento da internet e o acesso as redes sociais, você acredita que tem crescido o movimento rockabilly e que isso tem ajudado na divulgação da banda?
Gabb: Com certeza. O Facebook, os blogs, sites e etc. têm feito muitas coisas relacionadas ao rockabilly. Na verdade, mais em relação as pin-ups. No ano passado a moda (das passarelas) estava completamente voltada aos anos 50 e as pin-ups, acredito que isso tenha ajudado, e muito, para o “boom” das pin-ups. A única coisa que me incomoda, é que muitas delas não gostam de rockabilly ou nem sabem o que é, e na minha opinião, esse estilo tem que estar relacionado ao som que você escuta. Enfim, o bom é que através das mídias sociais, muitas pessoas passaram a conhecer a banda e consequentemente o estilo.
Você é super nova, mas tem uma voz comparada a grandes divas da era do rádio. Quando percebeu seu potencial?
Gabb: Bom, fico muito contente com essa comparação, mas ainda preciso de muito pra chegar lá. Nunca estudei vocal e sei que preciso aprender muito pra chegar perto dos meus grandes ídolos do rockabilly.
Fora do universo rockabilly, como as pessoas enxergam e identificam seu trabalho? Há uma valorização do que você faz?
Gabb: Isso é um pouco complicado. No Brasil, o músico não é valorizado, aliás, se você não for ator de novelas, sua arte não vale nada aqui, por isso faço outras milhões de coisas para manter a vida que levo.
Falando nisso, além de cantar na banda você também é formada em Propaganda e Marketing. Além disso, você exerce outras atividades sejam elas como hobbie ou profissionais?
Gabb: Procuro fazer muitas coisas pra poder manter a vida que eu levo. O Lex, meu “namorido”, tem um estúdio de tatuagem e o ajudo com o atendimento dos clientes e com as joias de piercing. Ele também inaugurou um bar e estou divulgando o máximo que posso, já que ele tá meio sem tempo pra isso. Enquanto isso, estou terminando a reforma de uma rockshop que vou inaugurar e fazendo a compra de produtos pra vender. Como se não bastasse, corro atrás do meu maior sonho que é ser cabeleireira. Faço curso de cabeleireiros em outra cidade e estou louca pra terminar, fazer umas especializações e abrir meu salão.
Quais são os artistas que influenciam a banda?
Gabb: São muitos, acredito que cada integrante tenha suas bandas favoritas e passe um pouquinho de cada uma nos sons que fazemos juntos. Eu procuro me espelhar nas grandes vozes femininas do rockabilly como Janis Martin, Wanda Jackson, Brenda Lee, Imelda May, Kim Lenz, etc, a lista é muito grande. Sei que o Lex (baixista) prefere o lado mais hillbilly da coisa, algo mais Johnny Cash, Johnny Trouble, por exemplo. Nosso baterista (Skinny Jim) ouve muito som teddy boy e sei que a banda que ele mais gosta é Crazy Cavan, já nosso guitarrista (Netto Rockfeller) é do blues.
Além da música, quais as suas referências femininas para compor o seu estilo visual?
Gabb: Gosto muito de ver fotos de pin-ups na internet e apesar de não me considerar uma (já que ninguém tem uma foto minha pendurada na ponta do espelho ou na parede), gosto do visual e procuro me vestir inspirada nessas imagens. Gosto muito da Betty Page, gosto dos looks diurnos da Dita Von Teese, mas procuro não me prender a uma pessoa, procuro pesquisar por looks e não por “modelo”.
Para finalizar, o que é mais importante no seu trabalho como uma cantora de uma banda de rockabilly?
Gabb: O mais importante é levar pra todos os que nos assistem a alegria do rockabilly. O mais importante é ver todos dançando enquanto a gente toca. É se divertir com o público, dançar e divulgar o rockabilly pra quem ainda não conhece, além de manter e continuar com essa cultura tão rica que é o mundo rockabilly.
Ficaram curiosos para conhecer a banda? Vejam o vídeo abaixo:
Vocês também podem conhecer melhor a Gabb e os "seus gatunos" nos links abaixo:
Blog Cherry Rat
Página Cherry Rat e os Gatunos
Sucesso para a banda!
Ficaram curiosos para conhecer a banda? Vejam o vídeo abaixo:
Vocês também podem conhecer melhor a Gabb e os "seus gatunos" nos links abaixo:
Blog Cherry Rat
Página Cherry Rat e os Gatunos
Sucesso para a banda!
7 comentários
Que linda que ela é. Juro que não conhecia,mas certamente vou visitar o blog dela?deles.
ResponderExcluirBeijos.
Sim, e ainda por cima canta super bem.
ExcluirBjs!
Obrigada meninas!
ResponderExcluirEu adoro essa menina! Querida sua entrevista está maravilhosa! bjbjbj
ResponderExcluirObrigada Martika! Volte sempre =)
ExcluirAdorei a entrevista!!
ResponderExcluirBjos
Amanda Fernandes
www.redapplepinups.com
Valeu Amanda!
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