Cindy Ray e Betty Broadbent ambas mulheres tatuadas que representaram uma época em que mulher "rabiscada" era uma aberração. Mas, esse universo é maior do que a gente imagina e quanto mais pesquiso sobre mulheres tatuadas antigamente, mas eu descubro sobre elas.

Dessa vez, falarei da Nora Hildbrandt. Mais antiga do que as já citadas acima, Nora nasceu por volta de 1850 em Londres, mas é considerada a primeira mulher a chocar os Estados Unidos com as suas tatuagens, que inclusive, eram feitas pelo seu próprio pai de origem alemã Martin Hildebrandt. Suas tatuagens permitiram que ela se apresenta-se em feiras freaks e viaja-se com o circo Barnum e Bailey. Nota-se que esses eram os únicos espaços que mulheres com esse padrão de beleza conseguiam um trabalho, onde tinham que se apresentar e se expor, já que quem levava esse estilo de vida não fazia parte do padrão social.

Sua trajetória artística também não durou muito, pois uma outra "freak" parecia estar fazendo mais sucesso que ela, era Irene Woodward. Diz a lenda ainda, que Nora e seu pai foram pegos por índios americanos que os trancaram e obrigaram seu pai a tatuá-la uma vez por dia durante todo o ano. Nora casou-se com um barbeiro conhecido como Jacob Gunther morreu aos 43 anos, quatro anos depois.

Foi um pouco difícil encontrar imagens e informações verídicas sobre Nora, existem poucos sites em português que falam sobre ela que contam com uma pequena biografia de apenas um parágrafo. Os sites estrangeiros também foram muito contraditórios em relação a sua história, alguns até dizem que Martin não era seu pai e sim seu parceiro. Quem tiver alguma informação sobre ela, podem complementar nos comentários aqui.