Acredito que atualmente, umas das cantoras de jazz e blues que mais tem me comovido seja a Etta James. Depois de ter ouvido Billy Holiday e Nina Simone é ela que tem me causado mais emoção nos últimos tempos, no qual, muitas vezes até choro ao ouví-la cantar, dependendo do meu grau de sensibilidade, de tanta verdade que ela expressa em suas músicas.

Etta James é uma cantora estaduniense, nascida em 1938 com o nome de Jamesetta Hawkins. Ela era filha de mãe solteira, a qual a teve aos 16 anos. A cantora não conheceu seu pai e também foi viciada em heroína e álcool, teve diversos relacionamento fracassados e sofreu com a obesidade, o que a levou a ter diversas outras doenças. O seu primeiro contato com a música foi aos 5 anos, quando começou a ter aulas e cantar no coral na igreja.

Na adolescência, Etta e sua mãe mudaram-se para São Francisco e a cantora logo formou um trio com suas amigas, que ficou conhecido como "The Creoletes". O trio chamou atenção do músico Johnny Otis, músico conhecido como um dos personagens mais importantes do rhythm and blues, que decidiu investir na carreira da cantora ao perceber que ela tinha potencial para o sucesso. A primeira mudança foi inverter as letras do seu nome, criando assim o seu nome artístico.

A primeira gravação da cantora foi em 1954 com a música "The Wallflower (Roll with Me, Henry)", uma música-resposta para a músia de Hank Ballard, "Work with Me, Annie",  no qual, Etta fazia a segunda voz cantando com Richard Berry e a banda de Otis.


Mas foi em 1960 que Etta assinou com a Chess Records e gravou seu primeiro CD "At Last". Álbum esse que possui alguns dos seus maiores clássicos "I just want to make to love you" e "A Sunday Kind Of Love", ambas falando da necessidade de ter um bom amor.


Em 2011 Etta foi diagnosticada com leucemia e em 2012 a cantora faleceu cinco dias antes do seu aniversário.