Anos 60 e a busca pela liberdade
18:31:00
Antes de iniciar esse post que faz parte da série sobre "Estudo das Décadas", recomendo que vocês também leiam os post das outras épocas para compreender a evolução história de cada uma: Belle Époque, Anos 20, Anos 30, Anos 40 e Anos 50.
CONTEXTO HISTÓRICO
O auge da prosperidade financeira e o consumismo dos anos 50 mais o surgimento do conceito de adolescência da época, refletiu em uma explosão de juventude em todas as formas nos anos 60, principalmente em questões ideológicas. A geração beat, forte nos EUA, surgiu como algo que estava em busca de liberdade e que se opunha a sociedade de consumo vigente. Na Inglaterra, havia os Mods, jovens geralmente filhos de famílias conservadoras, que também buscavam as quebras de paradigmas. Ambas gerações engajadas ideologicamente.
A magia dos anos 50 que antes estava atrelada aos bares com jukebox agora estava nas ruas, o que influenciaria drasticamente no comportamento dos jovens, gerando a contracultura, por meio de movimentos que buscavam um novo estilo de vida imposto pela sociedade, como os movimentos: hippie, com o Flower Power; os negros com o Black Power; os gays com o Gay Power e as mulheres que lutavam pela liberdade com o Women's Lib. Todos esses grupos relacionados a estudantes que contestavam o sistema social e de ensino e questões morais, éticas e sexuais.
Esses grupos caracterizaram o final da década e já davam indícios do que seria os anos 70. Era uma juventude que sentia a necessidade de se rebelar, buscando principalmente liberdade de expressão e sexual.
Essa também foi uma época hedonista. Depois da bomba atômica as pessoas colocaram em suas cabeças que não havia mais grandes sonhos, pois tudo poderia ser destruído em um minuto. Então surgiu o conceito de "Viver o Hoje" o famoso "Carpe Diem" pois não era possível saber o que iria acontecer no dia seguinte.
A nova liberdade, principalmente a feminina, vinha também com o surgimento dos anticoncepcionais e a substituição das saias rodadas pelas minissaias. Os anos 60 também foi uma época de desenvolvimento tecnológico com projeção futurista, principalmente com a ida do homem para a lua e o lançamento do primeiro computador eletrônico.
MODA E PADRÃO DE BELEZA
Esses movimentos jovens tiveram muita influência nos assuntos relacionados a moda, que deixou de ser única e para poucos, para se tornar algo das ruas e unissex. Não eram mais os grandes estilistas que ditavam a moda, mas as ruas que inspiravam os estilistas. Era uma época em que a moda mostrava que a maneira de se vestir estava liga à atitudes.
E nessas ruas o que se via eram: minissaias, vestidos tubinhos curtos e com silhueta reta; roupas jeans, tanto para homens, quanto para mulheres e camisas sem gola, além de estampas geométricas e cores alegres, chamativas e ousadas, transparecendo uma atitude de rebeldia e liberdade. A visão futurista da época era refletida em linhas retas, botas brancas de cano longo, roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. As curvas dos anos 50 ficaram de lado e entre as jovens a tendência era ser bem magra.
A magia dos anos 50 que antes estava atrelada aos bares com jukebox agora estava nas ruas, o que influenciaria drasticamente no comportamento dos jovens, gerando a contracultura, por meio de movimentos que buscavam um novo estilo de vida imposto pela sociedade, como os movimentos: hippie, com o Flower Power; os negros com o Black Power; os gays com o Gay Power e as mulheres que lutavam pela liberdade com o Women's Lib. Todos esses grupos relacionados a estudantes que contestavam o sistema social e de ensino e questões morais, éticas e sexuais.
Esses grupos caracterizaram o final da década e já davam indícios do que seria os anos 70. Era uma juventude que sentia a necessidade de se rebelar, buscando principalmente liberdade de expressão e sexual.
Essa também foi uma época hedonista. Depois da bomba atômica as pessoas colocaram em suas cabeças que não havia mais grandes sonhos, pois tudo poderia ser destruído em um minuto. Então surgiu o conceito de "Viver o Hoje" o famoso "Carpe Diem" pois não era possível saber o que iria acontecer no dia seguinte.
A nova liberdade, principalmente a feminina, vinha também com o surgimento dos anticoncepcionais e a substituição das saias rodadas pelas minissaias. Os anos 60 também foi uma época de desenvolvimento tecnológico com projeção futurista, principalmente com a ida do homem para a lua e o lançamento do primeiro computador eletrônico.
MODA E PADRÃO DE BELEZA
Esses movimentos jovens tiveram muita influência nos assuntos relacionados a moda, que deixou de ser única e para poucos, para se tornar algo das ruas e unissex. Não eram mais os grandes estilistas que ditavam a moda, mas as ruas que inspiravam os estilistas. Era uma época em que a moda mostrava que a maneira de se vestir estava liga à atitudes.
E nessas ruas o que se via eram: minissaias, vestidos tubinhos curtos e com silhueta reta; roupas jeans, tanto para homens, quanto para mulheres e camisas sem gola, além de estampas geométricas e cores alegres, chamativas e ousadas, transparecendo uma atitude de rebeldia e liberdade. A visão futurista da época era refletida em linhas retas, botas brancas de cano longo, roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. As curvas dos anos 50 ficaram de lado e entre as jovens a tendência era ser bem magra.
A MULHER DOS ANOS 60
As mulheres do anos 60 estavam em busca de igualdade de direitos, de salários e de decisão. Foi uma época em que pela primeira vez as mulheres passaram a se questionar e a querer participar de coisas que estivessem fora do universo do lar. Quebraram o tabu do virgindade, podiam escolher quando ter filhos com o uso de anticoncepcionais, puderam ingressar na faculdade e buscavam a inclusão no mercado de trabalho. O feminismo se fortaleceu nessa época e a busca por essa liberdade e conquistas tem como ato simbólico a queima de sutiã em 1968 em que 400 ativistas estavam lutando contra a exploração comercial da beleza da mulher na mídia.
As mulheres do anos 60 estavam em busca de igualdade de direitos, de salários e de decisão. Foi uma época em que pela primeira vez as mulheres passaram a se questionar e a querer participar de coisas que estivessem fora do universo do lar. Quebraram o tabu do virgindade, podiam escolher quando ter filhos com o uso de anticoncepcionais, puderam ingressar na faculdade e buscavam a inclusão no mercado de trabalho. O feminismo se fortaleceu nessa época e a busca por essa liberdade e conquistas tem como ato simbólico a queima de sutiã em 1968 em que 400 ativistas estavam lutando contra a exploração comercial da beleza da mulher na mídia.
O HOMEM DOS ANOS 60
Assim como para as mulheres, a moda masculina também teve grandes influencias. Os Beatles era a banda que entrou no auge e o perfil dos garotos inspirava os meninos que queriam conquistar as meninas que tinham os beatles como referência masculina.
O estilo mod ganhava força também com os homens e a questão da liberdade também ficou visível nas roupas masculinas que passaram a ser mais colorida.
O estilo mod ganhava força também com os homens e a questão da liberdade também ficou visível nas roupas masculinas que passaram a ser mais colorida.
MULHERES DE DESTAQUE
O ícone dos anos 60 é a modelo e atriz Twiggy, bem magra e com cabelos curtos seus olhos eram bem destacados com cílios inferiores e bastante delineador. Porém outras garotas também fizeram sucesso na década, como a Jane Fonda eternizada como Barbarella e a francesa Brigitte Bardot com todo a sua sensualidade.
Já em Londres tiveram as famosas "Chelsea Girls". Garotas excêntricas que circulavam pelo bairro Chelsea com toda a atitude jovem muito influenciada pela música. Como representantes desse estilo, estão as modelos e atrizes Jean Shrimpton, Catherine Deneuve e Françoise Dorléc, que além da aparência adolescente usavam minissaia, cabelos longos com franja e olhos bem maquiados.
CABELO E MAQUIAGEM
Já em Londres tiveram as famosas "Chelsea Girls". Garotas excêntricas que circulavam pelo bairro Chelsea com toda a atitude jovem muito influenciada pela música. Como representantes desse estilo, estão as modelos e atrizes Jean Shrimpton, Catherine Deneuve e Françoise Dorléc, que além da aparência adolescente usavam minissaia, cabelos longos com franja e olhos bem maquiados.
CABELO E MAQUIAGEM
Nos anos 60 o tamanho do cabelo não importava muito, tanto que há referências de cabelos curtos e longos. Entretanto os cabelos curtos eram mais geométricos e o longos tinham mais volume. O que importava mesmo o quanto esse cabelo era estilizado.
Já a maquiagem valorizava bastante os olhos, sempre bem marcados com lápis e sombras coloridas e metalizadas e longos cílios postiços ou com bastante rímel. A boca já recebia tons mais claros, quase nude para equilibrar a produção.
Já a maquiagem valorizava bastante os olhos, sempre bem marcados com lápis e sombras coloridas e metalizadas e longos cílios postiços ou com bastante rímel. A boca já recebia tons mais claros, quase nude para equilibrar a produção.
LINGERIE
Como na moda, a lingerie também tem suas mudanças conforme as décadas. Com o surgimento da minissaia, o uso de calcinha e da meia-calça cresceram pois davam maior conforto e segurança para a mulher, principalmente quando iam dançar.
Mesmo como a busca pela liberdade feminina e revolução sexual representada pelo ato simbólico da queima do sutiã em praça pública o desenvolvimento da tecnologia seguiu em frente na criação de roupas íntimas nos anos 60 e começou a desenvolver formatos de modelos mais modernos, permitindo que as mulheres pudessem escolher o estilo de sutiã que desejassem.
Mesmo como a busca pela liberdade feminina e revolução sexual representada pelo ato simbólico da queima do sutiã em praça pública o desenvolvimento da tecnologia seguiu em frente na criação de roupas íntimas nos anos 60 e começou a desenvolver formatos de modelos mais modernos, permitindo que as mulheres pudessem escolher o estilo de sutiã que desejassem.
ROUPAS DE BANHO
Assim como as demais revoluções dos anos 60, as roupas de banho também representavam um ato de contestação política social. Os biquínis passaram a ser mais ousados e causavam polêmica por deixar o umbigo de fora.
ACESSÓRIOS
ACESSÓRIOS
Em relação aos acessórios, a década foi marcada por uso de grandes óculos, tiaras de plástico ou tecido e bastante bijuteria, principalmente brincos e anéis maximizados.
MÚSICA E WOODSTOCK
MÚSICA E WOODSTOCK
A rebeldia jovem que explodiu nos anos 50 ficou ainda mais forte nos anos 60 e a música era uma forma de expressão para protestar contra os problemas da época como a construção do Muro de Berlim, a Guerra no Vietnã e a Guerra dos Seis Dias. Nomes como Bob Dylan, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Rolling Stones e Beatles eram as figuras da cena musical da época e tinham letras com tom poético e revolucionário, fortalecendo a ideia de contracultura e o que viria ser o movimento de "Paz e Amor" que encabeçaria o festival Woodstock em 19698, símbolo dos jovens que buscavam liberdade de expressão na época que iria se popularizar nos anos 70.
CINEMA
CINEMA
Com o surgimento da televisão, o cinema hollywoodiano passou a entrar em declínio e filmes que também tinham um teor mais jovem abordando temas como sexo, violência, drogas e teor político passaram a ganhar mais destaque.
Outros países começaram a ganhar mais destaques no cinema também como: a nouvelle vague na França com o filme "Acossado" de Jean-Luc Godard. O neo-realismo na Itália e Glauber Rocha no Brasil, todas com produções mais independentes e orçamentos mais reduzidos que contestavam as produções de Hollywood.
Entre os filmes de sucesso há: Bonequinha de Luxo (1961) com Audrey Hupburn, Barbarella (1968) que eternizou Jane Fonda como um símbolo sexual da época e O Bebê de Rosemay (1968) com Mia Farrow. Todas representando muito bem a década.
Outros países começaram a ganhar mais destaques no cinema também como: a nouvelle vague na França com o filme "Acossado" de Jean-Luc Godard. O neo-realismo na Itália e Glauber Rocha no Brasil, todas com produções mais independentes e orçamentos mais reduzidos que contestavam as produções de Hollywood.
Entre os filmes de sucesso há: Bonequinha de Luxo (1961) com Audrey Hupburn, Barbarella (1968) que eternizou Jane Fonda como um símbolo sexual da época e O Bebê de Rosemay (1968) com Mia Farrow. Todas representando muito bem a década.
ARTE
A escola artística da época foi a Pop-Art com Andy Warhol, Lichetenstein e Robert Indiana que usaram irreverência e ironia em seus trabalhos que focavam em imagens repetidas para reforçar a ideia da sociedade de consumo como uma forma de crítica ao estilo de vida comum das pessoas manipuladas pela mídia.
CARROS
Entre os carros que marcaram a época, o famoso Fusca e a Kombi entraram para a história. Diferentes dos carros espaçosos dos anos 50, o fusca tinham um espaço mais reduzido tendo apenas o essencial para quem precisava dirigir. Já a Kombi era um carro utilitário ideal para transportar cargas e pessoas.
NO BRASIL
Entre os carros que marcaram a época, o famoso Fusca e a Kombi entraram para a história. Diferentes dos carros espaçosos dos anos 50, o fusca tinham um espaço mais reduzido tendo apenas o essencial para quem precisava dirigir. Já a Kombi era um carro utilitário ideal para transportar cargas e pessoas.
NO BRASIL
O Brasil também foi marcado por grandes acontecimentos, além de ter sido a década da ditadura no país, que é um grande marco da nossa história com o Ato Inconstitucional 5.
A música foi marcada com a Bossa Nova de João Gilberto e Tom Jobim e o estilo da Jovem Guarda que fazia sucesso na televisão e ditava a moda, principalmente como estilo da Wanderléa que usava muita minissaia e o Roberto Carlos com seu cabelo semelhante aos Beatles que inspirava os homens.
A Tropicália foi um dos movimentos mais fortes da contracultura por aqui, retratada principalmente pelo grupo Os Mutantes que eram exatamente o contrário da jovem guarda e partiam para rumos mais psicodélicos.
A música foi marcada com a Bossa Nova de João Gilberto e Tom Jobim e o estilo da Jovem Guarda que fazia sucesso na televisão e ditava a moda, principalmente como estilo da Wanderléa que usava muita minissaia e o Roberto Carlos com seu cabelo semelhante aos Beatles que inspirava os homens.
A Tropicália foi um dos movimentos mais fortes da contracultura por aqui, retratada principalmente pelo grupo Os Mutantes que eram exatamente o contrário da jovem guarda e partiam para rumos mais psicodélicos.
Vocês já devem ter percebido que há muito dos anos 60 nos dias de hoje. Agora vai uma seleção de imagens de como isso tem sido aplicado na nossa atualidade.
Mad Men esteve na referência dos anos 50, mas também pode servir de inspiração para os anos 60 já que a série se passa em um transição entre as duas décadas, que a cada temporada vai sutilmente se adaptando as mudanças do passar dos anos.
A década também tem sido a paixão de cantoras da atualidade:
Mais inspiração:
Esse é os anos 60. Apesar do post grande, muita informação ficou de fora, mas já dá para ter uma base do que foi essa época tão inspiradora e revolucionária.
E você, gosta dos anos 60? O que mais você admira nessa década? Comente.
Mad Men esteve na referência dos anos 50, mas também pode servir de inspiração para os anos 60 já que a série se passa em um transição entre as duas décadas, que a cada temporada vai sutilmente se adaptando as mudanças do passar dos anos.
A década também tem sido a paixão de cantoras da atualidade:
Mais inspiração:
Esse é os anos 60. Apesar do post grande, muita informação ficou de fora, mas já dá para ter uma base do que foi essa época tão inspiradora e revolucionária.
E você, gosta dos anos 60? O que mais você admira nessa década? Comente.
14 comentários
Wow! Daise, estou encantada com esse post tão cheio de informações e rico em detalhes. Sociedade, comportamento, moda e música <3 Impossível não ter vontade de dar uma passadinha nos anos 60. Está de parabéns, vou compartilhar!! =)
ResponderExcluirBeijos, Pri
vintagepri.blogspot.com
Pri obrigada! Fico feliz que gostou do post, pois estou há semanas fazendo ele, deu bastante trabalho, principalmente na hora de buscar as imagens, apesar de parecer o mais fácil é bem trabalhoso, você sabe bem hehe, Obrigada por compartilhar. Beijos
ExcluirAmeeeeeeeeeeeei!!! Acho que nunca vi um post tão completo e bem escrito sobre a década de 60!!!!
ResponderExcluirhttp://vintageandgeek.blogspot.com.br/?m=0
Obrigada Ina <3
ExcluirAdorei o post Daise! A década de 60 realmente é divina e tem mta mta mta informação, mas vc fez um ótimo apanhado, parabéns!
ResponderExcluirBjuuuus
www.misscherry.com.br
Com certeza Lais, já estou até com medo de falar dos anos 70, porque quanto mais próximo de nós, mais informação tem hehe.
ExcluirQue postagem! Wow! \o/
ResponderExcluirQuando vejo sobre os anos 60, percebo o quanto somos ainda caretas hoje em dia, o quanto alguns de nós regredimos. Haja coragem e liberdade! Que essa atitude chegue a nós.
Sobre a moda, nem se fala: é muita coisa linda junta pra uma pessoa só. <3 Adorei!
Beijão.
Pois é Samara, fico pensando, os jovens daquela época, hoje são nossos pais ou avós e fico pensando como aquela juventude se tornou os adultos que são hoje e nos criaram dessa maneira. É de se pensar, rs. Beijão
ExcluirAff, esses seus posts são demaisssssss! Eu tinha uma sessãozinha assim no meu, mas cadê vontade de escrever? :( Tô naquela crise de blogueira rs Adorei, Daisita! Você sempre arrasa. Beijos
ResponderExcluirEu te entendo viu Laís, porque super me empolgo para fazer posts como esse, mas depois do trabalhão fico pensando "nossa, porque inventei de fazer isso?" rs. Mas no final é prazeroso. Beijos
ExcluirUau, muito interessante seu post. Um apanhado completo sobre uma época encantadora (e difícil de viver pra quem sentiu na pele kkkk) *_*
ResponderExcluirbeijos =*
www.faroestemanolo.com.br
Penso da mesma maneira Marjory.
ExcluirOi, Daise. Li todos os posts sobre as décadas e achei muito informativos e completos. :D Você não fez das outras décadas (70, 80, 90, 2000)? eu não encontrei.
ResponderExcluirP.S.: Adorei o blog ♥
Realmente estou devendo essas décadas para vocês :( Ainda não consegui escrever sobre elas!
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